Uma das fontes, que não detalhou o número de mercenários que estão se preparando para partir rumo ao Cáucaso, relatou por telefone que os combatentes estrangeiros que já estão em Nagorno-Karabakh estão sofrendo baixas.
"[Nos últimos dias,] foram levados à Turquia os corpos de sete combatentes mortos, e também chegaram 18 feridos", detalhou a fonte à Sputnik.
Além disso, o interlocutor revelou que os corpos dos mercenários mortos em Nagorno-Karabakh permanecem nos necrotérios turcos enquanto correm os trâmites dos documentos de saída.
"Os feridos e os corpos dos radicais sírios caídos em Nagorno-Karabakh foram levados para a Turquia na última segunda-feira (12). Os corpos devem permanecer nos necrotérios aguardando os documentos de saída", explicou a fonte.
O interlocutor também destacou que os mercenários firmam contratos pelo prazo de seis meses, que é o intervalo de rotatividade dos combatentes, e, por isso, as notícias sobre o retorno dos mesmos de Nagorno-Karabakh não correspondem com a realidade.
O presidente da Síria, Bashar Assad, comentou em entrevista à Sputnik que grupos de radicais estavam se deslocando da Síria para Nagorno-Karabakh, e que a Turquia se utiliza de terroristas sírios e de outros países no conflito na república não reconhecida.
Além disso, Assad acusou o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, de ser o responsável pela nova escalada do conflito em Nagorno-Karabakh.
Por sua vez, o diretor do Serviço de Inteligência Externa da Rússia (SVR, na sigla em russo), Sergei Naryshkin, também declarou que mercenários do Oriente Médio estavam se dirigindo para Nagorno-Karabakh.
Nesta quarta-feira (14), o jornal americano The Wall Street Journal noticiou que "centenas de militantes sírios aliados à Turquia se juntaram ao conflito entre o Azerbaijão e a Armênia por causa da região de Nagorno-Karabakh".