Uma força de três navios, centrada na embarcação de transporte anfíbia da Marinha Real britânica HMS Albion, conduziu manobras militares ontem (27) em conjunto com um navio de patrulha cipriota e a fragata francesa Jean Bart próximo do litoral da cidade de Limassol, no Chipre.
A maior parte do exercício envolveu a simulação de libertação por forças especiais cipriotas e fuzileiros britânicos de um navio sequestrado.
"Isso é o Reino Unido fazendo sua parte para provar nosso compromisso com a proteção e segurança europeia enquanto trabalha com nossos aliados e parceiros da OTAN", disse à agência AP o vice-comandante da Força de Ataque da Marinha Real, capitão Phil Dennis.
Ainda segundo os militares britânicos, a ação tem como objetivo fortalecer a cooperação entre seu país e o Chipre na garantia da estabilidade da região do Mediterrâneo oriental, onde desentendimentos entre a Turquia e países europeus têm ocorrido devido a disputas sobre as fronteiras marítimas e a exploração de recursos naturais.
A relação entre o Reino Unido e o Chipre na área militar é de longa data. Desde 1960, o país europeu manteve duas bases militares na ilha logo após esta ganhar independência dos britânicos.
Ainda segundo a mídia, o exercício foi o maior do qual o Reino Unido participou na região há décadas.
A bordo do destróier HMS Dragon, que também participou do exercício, a tripulação também lidou com tecnologias de defesa novas, incluindo um drone capaz de carregar até 70 kg de suprimentos e munição para tropas na linha de frente.