Moscou protesta devido à entrada de destróier norte-americano em águas russas

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou um forte protesto em relação à entrada do destróier norte-americano USS John S. McCain nas águas territoriais da Rússia no golfo de Pedro, o Grande.
Sputnik

O ministério qualificou nesta sexta-feira (27) o incidente como uma provocação aberta, dirigida a violar a paz e a boa ordem.

"O Ministério das Relações Exteriores da Rússia está declarando um protesto resoluto a esse respeito. Qualificamos o incidente como uma provocação aberta que visa violar a paz e a boa ordem", informou o ministério.

Washington está ciente da posição da Rússia em relação a esta área, que são de águas internas da Rússia e sujeitas à soberania deste país. Moscou enfatizou que tentativas de afirmar o contrário são inaceitáveis.

​Anteriormente, o Ministério da Defesa russo disse que um destróier da Marinha dos EUA havia entrado nas águas territoriais russas por cerca de dois quilômetros no golfo de Pedro, o Grande. Depois de receber um aviso do navio antissubmarino da Frota Russa do Pacífico, Admiral Vinogradov, o navio dos EUA imediatamente entrou em águas neutras.

A Sétima Frota dos EUA respondeu afirmando que o USS John S. McCain não tinha sido "expulso" de nenhum país. A embarcação teria realizado ali uma operação para garantir a liberdade de navegação. Os militares norte-americanos também disseram que o país não concorda que Pedro, o Grande seja um "porto histórico" segundo o direito internacional.

Moscou protesta devido à entrada de destróier norte-americano em águas russas

​A declaração afirma que o sistema pelo qual a golfo de Pedro, o Grande se tornou parte das águas territoriais russas, foi declarado pelas autoridades da União Soviética em 1984.

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