Com Biden, política intervencionista dos EUA contra Venezuela deverá se manter, diz Diosdado Cabello

A chegada de Joe Biden à presidência dos EUA não representa uma mudança na política internacional do país, que tem se baseado na ingerência e invasões, disse Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela (ANC).
Sputnik

"Ninguém vai pensar que as coisas vão mudar radicalmente com a chegada do novo presidente dos EUA, não é prudente fazer planos pensando que o senhor Biden mudará a política internacional, o intervencionismo, as invasões dos povos", afirmou o presidente da ANC durante sua participação no seminário on-line "Vitória da Venezuela sobre o Cerco Imperial".

Cabello fez lembrar que Biden era o vice-presidente durante a presidência de Barack Obama (entre 2009 e 2017) quando foi assinada a ordem executiva que classificou a Venezuela como uma "ameaça incomum e extraordinária" para a segurança nacional e a política externa dos EUAescreve portal Escambray.

De acordo com o governo venezuelano, essa ordem não é mais que uma "justificação de todas as agressões e crimes contra a humanidade, como as medidas coercivas unilaterais que Washington vem aplicando desde 2015".

O partido do presidente Nicolás Maduro, o PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), ganhou as eleições legislativas no início deste mês, obtendo 253 cadeiras no parlamento nacional – o que representa 91,34% dos 277 assentos. O resultado foi divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela.

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