'Assim começa o comunismo': Twitter continua sinalizando posts de Trump como 'controversos'

Trump acusou Twitter de ser perigoso mais uma vez, enquanto a rede social continua sinalizando suas postagens sobre suposta fraude eleitoral nas eleições presidenciais de 2020 como "controversas".
Sputnik

Na sexta-feira (25), Donald Trump acusou o Twitter alegando que a rede social "sufoca a liberdade de expressão", por continuar a marcar suas postagens sobre as eleições presidenciais de 2020 nos EUA como posts "contestáveis".

Trump insiste em dizer que a fraude eleitoral em massa alterou o resultado das eleições presidenciais, advertindo que "assim inicia o comunismo" ao ter suas postagens sinalizadas.

O Twitter está enlouquecendo com suas bandeiras, tentando ao máximo suprimir até mesmo a verdade. Apenas mostra como eles são perigosos, sufocando propositalmente a liberdade de expressão. Muito perigoso para o nosso país. O Congresso sabe que é assim que o comunismo começa? Cancele o pior da cultura. Fim da seção 230!

No início deste mês, ambos Twitter e Facebook, inseriram um rótulo de advertência no vídeo de Trump sobre suposta fraude nas eleições presidenciais. A postagem continha um trecho da declaração, onde o presidente comprometeu a proteger o sistema eleitoral norte-americano, que está "sob ataque e cerco condenados".

As redes sociais citadas sinalizaram repetidamente as postagens de Trump como contendo informações enganosas.

Anteriormente, o presidente vetou a Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA, na sigla em inglês) de 2021, devido à Seção 230 do Ato de Decência das Comunicações de 1996. A Seção 230 protege as empresas de redes sociais, como Facebook e Twitter, de serem responsáveis pelo conteúdo publicado em suas plataformas.

"A Seção 230 facilita a difusão de desinformação estrangeira online, o que é uma ameaça séria para a segurança nacional e integridade eleitoral. Deve ser revogada", disse Trump.

A lei que visa proteger menores de idade contra o fluxo de pornografia na internet, tornou-se alvo de críticas crescentes de ambos os partidos. Alguns legisladores acusam a plataforma de censura agressiva, enquanto outros afirmam que as redes sociais são responsáveis por desinformação encontradas na internet.

Os diretores executivos do Facebook e Twitter, Mark Zuckerberg e Jack Dorsey, respectivamente, alertaram contra a eliminação da Seção 230 durante seus depoimentos no Senado, mas afirmam que a lei deve ser atualizada.

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