Europa 'não ri mais' da vacina Sputnik V, diz jornal italiano

Na opinião da mídia, "a esquerda europeia não perdeu tempo" em atacar a vacina russa contra o coronavírus após ser a primeira aprovada no mundo, apesar de "resultados promissores" a favor dela.
Sputnik

A União Europeia (UE), que "se riu" da vacina russa contra o novo coronavírus Sputnik V, poderia agora mudar de opinião em meio à escassez de vacinas da Pfizer, diz o jornal italiano Libero.

A mídia recorda como Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou em 11 de agosto de 2020 o registro da primeira vacina do mundo contra o SARS-CoV-2. A seguir a isso, "a esquerda europeia não perdeu tempo em atacá-la", com base na opinião negativa de alguns especialistas publicada na revista Nature, e "ignorou os resultados promissores e, portanto, desconfortáveis" publicados por outra revista de prestígio na área médica, The Lancet.

Agora o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) requereu à UE o registro da vacina Sputnik V, que já foi aprovada "em meio mundo", referiu o Libero, enumerando países como Argentina, Bolívia, Venezuela, Paraguai, Argélia, Palestina, Bielorrússia e Turcomenistão, e cujo processo de revisão deverá começar em fevereiro. Além disso, a Sérvia e a Hungria receberam, ou estão em vias de receber, doses da vacina russa.

Entretanto, destaca o Libero, a Sputnik V, cujo nome também foi ridicularizado pela esquerda europeia, tem um custo inferior às vacinas da Pfizer e Moderna e uma eficácia superior a 90%, usando dois vetores adenovirais humanos diferentes, e pode ser guardada em temperaturas entre 2 °C e 8 °C, em vez de -20 °C e -70 °C.

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