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Após inspeção, Anvisa afirma que União Química não está produzindo Sputnik V sem autorização

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) investigou nesta quarta-feira (27) rumores de que a União Química estaria fabricando insumos para a vacina russa Sputnik V no Brasil.
Sputnik

O imunizante ainda não foi liberado para a fase 3 no país nem para uso emergencial. A informação foi publicada em uma nota oficial no site da Anvisa.

A agência conduziu uma inspeção na fábrica Bthek em Brasília com a Vigilância Sanitária do Distrito Federal e concluiu que a vacina pronta não está sendo fabricada pela farmacêutica.

"A fábrica da União Química não está produzindo insumos farmacêuticos ativos em escala industrial da vacina Sputnik V para uso humano", escreveu a Anvisa.

Segundo a agência, verificou-se a produção do IFA (insumo farmacêutico ativo), parte do processo de transferência de tecnologia.

"A produção que vem sendo realizada se destina somente à produção de lotes de desenvolvimento de insumos, como parte do processo de transferência de tecnologia formalmente estabelecido em contrato entre as partes", afirmou.
Após inspeção, Anvisa afirma que União Química não está produzindo Sputnik V sem autorização

A Anvisa ressalta que a inspeção não foi para certificar boas práticas de fabricação, um dos estágios necessários para autorizar o uso emergencial de uma vacina no Brasil.

"Esta inspeção não teve como objetivo a certificação de Boas Práticas de Fabricação. A empresa solicitará a inspeção de licenciamento e certificação das condições técnico-operacionais assim que forem concluídas as adequações necessárias da área de fabricação", completou.

Nesta terça-feira (26), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a União Química Farmacêutica S/A se manifeste sobre as informações prestadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em relação ao pedido de uso emergencial da vacina Sputnik V.

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