A informação foi divulgada em mensagem no Twitter pelo porta-voz do Pentágono, John Kirby.
Nenhum detido de Guantánamo foi vacinado. Estamos interrompendo o plano, enquanto revisamos os protocolos de proteção. Continuamos comprometidos com nossas obrigações de manter nossas tropas seguras.
A base da Marinha na Baía de Guantánamo, em Cuba, abriga detidos na "guerra ao terror" dos Estados Unidos, incluindo a importante figura da Al-Qaeda (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países) e suposto planejador dos ataques de 11 de setembro, Khalid Sheikh Mohammed.
O Departamento de Defesa disse à mídia norte-americana no início da semana que ofereceria vacinas a seus detidos e prisioneiros, a serem administradas "de forma voluntária".
Os EUA são o país mais atingido no mundo pela pandemia do novo coronavírus, em termos absolutos, com 436.000 mortes e quase 26 milhões de casos.
O presidente, Joe Biden, prometeu vacinar 100 milhões de americanos em seus primeiros 100 dias no cargo, mas até agora a campanha de vacinação em massa do país tem sido afetada por tropeços, incluindo a escassez de vacinas e dificuldades técnicas generalizadas para os americanos elegíveis que tentam marcar consultas.