Além disso, o documento relata a prisão de 14 ativistas sociais "para abafar a dissidência contra este abalo ilegal das eleições".
"A Associação de Assistência a Presos Políticos tem conhecimento de 133 oficiais e legisladores que foram detidos pelos militares na tentativa de golpe", diz o comunicado.
A nota também informou que "a líder nacional Aung San Suu Kyi e o presidente do país, Win Myint" foram presos por 14 dias.
Além disso, a Associação de Assistência a Presos Políticos em Mianmar confirmou relatos de que várias pessoas foram detidas na cidade de Mandalay, no norte do país, onde ocorreram protestos contra as autoridades militares.
O Exército de Mianmar deu um golpe na manhã de 1º de fevereiro, prendendo a conselheira de Estado Aung San Suu Kyi, o presidente Win Myint e outros integrantes do partido Liga Nacional para a Democracia (LND), que controlavam o governo civil antes de serem depostos.
Os militares determinaram o estado de emergência no país por um ano, prometendo "tomar medidas" contra o que eles chamam de fraude durante as eleições gerais de 8 de novembro, nas quais o partido de Suu Kyi saiu vitorioso, com larga vantagem para a legenda de oposição, que é vinculada aos militares.
Além disso, as Forças Armadas do país asiático afirmaram que estão comprometidas com o sistema democrático e prometeram realizar novas eleições assim que terminar o estado de emergência.