"O secretário reafirmou que os EUA trabalharão em conjunto com seus aliados e parceiros na defesa de nossos valores e interesses partilhados para responsabilizar a República Popular da China por suas tentativas de ameaçar a estabilidade no Indo-Pacífico, incluindo no estreito de Taiwan, e por fragilizar o sistema internacional baseado em regras", disse o porta-voz Ned Price.
Informa-se também que Blinken "pressionou a China para que se junte à comunidade internacional na condenação do golpe militar em Mianmar".
Durante minha conversa telefônica com meu interlocutor em Pequim, Yang Jiechi, deixei claro que os EUA defenderão nossos interesses nacionais, lutarão por nossos valores democráticos e responsabilizarão Pequim por seus abusos do sistema internacional.
Secretário Blinken ressaltou que os EUA continuarão defendendo os diretos humanos e os valores democráticos, inclusive em Xinjiang, no Tibete e em Hong Kong.
As declarações do Departamento de Estado surgem um dia após o presidente dos EUA, Joe Biden, fazer seu primeiro discurso sobre política externa, em que ele caracterizou a China como o "concorrente mais sério" de Washington, mas prometeu que cooperará com Pequim "quando é do interesse da América fazê-lo".