Com o objetivo de estabelecer uma série de restrições à atuação do poder judiciário junto à prisão de parlamentares, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, saiu em defesa de sua proposta levada ontem (24) à votação.
Ele rejeitou o "apelido" que foi imposto ao projeto, que agora é chamado de PEC da impunidade. Na noite de ontem (24), após votação preliminar, oposição e até mesmo ministros do Supremo Tribunal Federal criticaram a medida.
Segundo informações do jornal O Globo, ministros do STF avaliam que as relações entre o Congresso e o Supremo podem azedar se a proposta avançar.
Partidos como PSOL, Novo, Cidadania, Rede e Podemos, entre outros, também tentaram barrar a deliberação do tema, postando críticas à proposta em suas redes sociais.
A deputada do PSOL, Fernanda Melchionna, também comentou o caso.
Pouco antes de o plenário iniciar sessão sobre o assunto, Lira reagiu às críticas de que o texto seria elaborado para evitar qualquer punição a deputados e senadores.
A medida foi acordada pela maioria dos líderes após a manutenção da prisão do deputado Daniel Silveira. Lira defende uma tramitação rápida, enquanto a temperatura do assunto favorece a mudança de regras.