Segundo a mídia, uma fragata britânica se juntará à força-tarefa multinacional no mar de Barents em meio às preocupações que as mudanças climáticas possam resultar no controle de Moscou sobre regiões do Círculo Polar.
A mídia escreve que existem também temores que a Rússia e a China possam utilizar novas rotas de navegação que surgem na região com derretimento de gelo.
"A prosperidade do mundo depende do comércio. Se as rotas comerciais se abrirem, nós devemos nos assegurar que elas continuarão abertas e não são controladas por um ou dois países", contou à mídia uma fonte administrativa na Marinha.
Anteriormente, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou que alguns países tentam levar suas discordâncias para o Ártico, o que não contribui ao fortalecimento da cooperação na região. Adicionalmente, foi notado que a Rota Marítima do Norte é controlada pela Rússia de acordo com as leis internacionais.
Em março de 2020, o presidente russo Vladimir Putin aprovou a lei "Sobre os fundamentos de política estatal da Federação da Rússia no Ártico no período até o ano 2035". De acordo com este documento, os interesses prioritários russos na região são a manutenção da soberania e integridade territorial do país, a preservação do Ártico como território de paz, a parceria estável e mutuamente vantajosa e a obtenção de um alto nível de vida e prosperidade da população da zona do Ártico.