Venezuela não aprovará o uso da vacina da AstraZeneca contra COVID-19

A vice-presidente venezuelana, Delcy Rodriguez, declarou nesta segunda-feira (15) que a Venezuela não aprovará a vacina da AstraZeneca, desenvolvida com a Universidade de Oxford, contra a COVID-19 por conta de complicações que têm sido associadas ao medicamento.
Sputnik

"A Venezuela não dará permissão para a vacina AstraZeneca devido às complicações que foram identificadas com esta vacina", disse a vice-presidente, citada pela NTN24.

Na semana passada, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou que está investigando incidentes de pacientes vacinados com o mesmo lote da vacina AstraZeneca em vários países da UE e que relataram complicações tromboembólicas após a aplicação do imunizante.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, recomendou que os países continuem usando a vacina.

Venezuela não aprovará o uso da vacina da AstraZeneca contra COVID-19

Vários países da UE, incluindo Áustria, Estônia, Lituânia, Letônia, Luxemburgo, Dinamarca, Bulgária, Noruega, Islândia, Eslovênia, Chipre, Itália, França, Alemanha e Espanha, suspenderam o uso desta vacina, que foi autorizada pelo regulador europeu de medicamentos EMA para aplicação na União Europeia.

A farmacêutica Astrazeneca, por sua vez, declarou no último domingo (14) que fez uma revisão de pessoas imunizadas com a medicação abrangendo mais de 17 milhões de vacinados, e que a análise não apresentou nenhuma evidência no aumento do risco de coágulos sanguíneos.

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