Kremlin comenta possibilidade de nova 'guerra fria' com EUA

A Rússia sempre acredita em uma melhora nas relações bilaterais com os EUA, mas se prepara para o pior, declarou o porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, ao ser questionado por repórter sobre uma possível "guerra fria".
Sputnik

Anteriormente, o presidente norte-americano Joe Biden afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, era um "assassino" e prometeu que o presidente russo "pagaria" por uma suposta interferência nas eleições presidenciais dos EUA em 2020.

Em resposta às declarações do presidente norte-americano, Joe Biden, Vladimir Putin afirmou que cada um vê na outra pessoa aquilo que vê quando se olha no espelho.

Posteriormente, a Casa Branca declarou que Biden e Putin já haviam conversado e que os EUA manteriam contato com a liderança russa.

Na quinta-feira (18), Biden, depois de um discurso na Casa Branca, recusou-se a responder à questão de um jornalista se ele aceitaria conversar com Putin.

"Então, os observadores e especialistas, eles ganham seu pão com prognósticos semelhantes. Nós, certamente, sempre esperamos pelo melhor, mas sempre estamos prontos para o pior", comentou Peskov ao responder à questão de como o Kremlin lida com a possibilidade de uma nova "guerra fria" entre ambos os países.

"Vocês vêm, quanto à Rússia, o presidente anunciou claramente seu desejo, apesar de tudo, de manter as relações entre os dois países, porque isso é do interesse não apenas de nossos dois países, mas também do interesse de todo o mundo. Mas, claro, nós não podemos desconsiderar as palavras do senhor Biden ", concluiu.

Anteriormente, o porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, afirmou que a abordagem da Rússia da relação com os EUA será analisada em um futuro próximo, inclusive durante consultas com o embaixador russo em Washington, Anatoly Antonov.

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