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Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 19 de março

Bom dia! A Sputnik Brasil acompanha as principais notícias desta sexta-feira (19), marcada pelo apoio da maioria dos brasileiros a medidas restritivas contra a COVID-19, pelo embate entre Putin e Biden e primeira reunião complicada entre China e EUA no Alasca.
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Prefeitura de São Paulo abrirá novos leitos em 'hospitais da catástrofe'

A prefeitura de São Paulo anunciou a abertura de novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nos "hospitais de catástrofe" da cidade, mobilizados exclusivamente para o combate à COVID-19. Cerca de 475 pessoas estão na fila por leitos de UTI na capital paulista. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), decidiu fechar as praias e áreas de lazer da cidade a partir deste sábado (20). Pesquisa Datafolha divulgada pela Folha de São Paulo aponta que 71% dos brasileiros aprovam medidas de restrições ao comércio e serviços para combater a COVID-19 e somente 28% são contra. A pesquisa ainda mostra que 66% são a favor do fechamento das escolas, contra 32% que se posicionam pela reabertura. O Brasil registrou mais 2.659 mortes e 87.169 casos de COVID-19, totalizando 287.795 óbitos e 11.787.600 diagnósticos da doença, informou consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.

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Governo envia MP sobre auxílio emergencial para o Congresso

Nesta quinta-feira (18), o governo federal enviou medidas provisórias para a restauração do auxílio emergencial ao Congresso Nacional. De acordo com a proposta, os repasses terão valor entre R$ 150 e R$ 375, conforme o perfil do beneficiário. Famílias monoparentais chefiadas por mulheres receberão R$ 375, enquanto pessoas que moram sozinhas receberão R$ 150. O auxílio será pago em quatro parcelas a partir do mês de abril. De acordo com o governo, cerca de 45,6 milhões de famílias serão beneficiadas. Administrações regionais lançam seus próprios programas de auxílio, por considerar o programa federal insuficiente. A prefeitura de São Paulo, por exemplo, anunciou o investimento de R$ 500 milhões para realizar repasses entre março e maio.

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Biden se esquiva de pergunta sobre convite de Putin

O presidente dos EUA, Joe Biden, se recusou a responder pergunta sobre o convite para um debate feito pelo presidente russo, Vladimir Putin, nesta quinta-feira (18). Após discursar sobre o coronavírus na Casa Branca, uma jornalista perguntou ao líder norte-americano sobre como responderá à proposta de Putin. Biden não respondeu e se retirou do pódio, acompanhado pela vice-presidente, Kamala Harris. A porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Jen Psaki, disse que os mandatários já conversaram em janeiro e que uma reunião futura não está prevista na agenda de Biden, que estaria "muito ocupado". Anteriormente, Putin comentou declaração forte de Biden, desejando-lhe saúde e lembrando que "cada um chama o outro daquilo que ele mesmo é".

China e EUA se engajam em embate público em 1ª reunião de alto nível

As primeiras negociações de alto nível entre EUA e China desde a posse da administração Biden tiveram início tumultuado nesta quinta-feira (18). Após fala inaugural longa do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, considerada uma quebra de protocolo pelos chineses, o diplomata chinês Yang Jiechi discursou por 15 minutos, enquanto a delegação norte-americana aguardava tradução simultânea. "Os EUA usam sua força militar e hegemonia financeira para imporem suas leis de forma extraterritorial e reprimirem outros países", disse Yang. "Eles abusam das supostas noções de segurança nacional para obstruir trocas comerciais rotineiras e incitar outros países a atacarem a China". Apesar do início conturbado, as partes se reuniram para sessões "substantivas, sérias e diretas", revelou funcionário norte-americano à Reuters. Na manhã desta sexta-feira (19), os representantes das duas maiores economias do mundo devem voltar a reunir-se em Anchorage, no estado norte-americano do Alasca.

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EUA consideram estender prazo para retirada de tropas do Afeganistão, diz mídia

A administração Biden estuda prorrogar o prazo para retirada de tropas do Afeganistão em seis meses, reportou a CNN citando fonte no Ministério da Defesa norte-americano. A decisão final ainda não teria sido tomada, uma vez que os EUA preferem negociar a extensão do prazo com o grupo Talibã (grupo terrorista proibido na Rússia e em diversos países). Em fevereiro de 2020, acordo entre EUA e Talibã estipulou a retirada das tropas dos EUA do país para o dia 1º de maio. Em recente entrevista ao canal ABC News, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que se manteria "firme" no cumprimento do acordo. O Ministério da Defesa do país, no entanto, expressa preocupação quanto ao prazo, argumentando que os níveis de violência entre o Talibã e o governo afegão ainda seriam muito elevados.

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Coreia do Norte corta laços com a Malásia por extradição de nacional para os EUA

Nesta sexta-feira (19), a Coreia do Norte rompeu relações diplomáticas com a Malásia, após o país extraditar cidadão norte-coreano para os EUA, informou a AFP. O ministério das Relações Exteriores de Pyongyang disse que a extradição de seu nacional aos EUA foi um "crime imperdoável" cometido por um país que "obedece cegamente" aos desejos de Washington. O norte-coreano Mun Chol Myong, de 50 anos, foi extraditado para os EUA acusado de lavagem de dinheiro. O ministério norte-coreano disse que as atividades comerciais dele eram "legítimas" e anunciou o "total rompimento de relações diplomáticas com a Malásia". A Coreia do Norte mantém embaixadas em somente 25 países, incluindo Brasil, Alemanha, Cuba, Irã e China.

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