"Confirmamos 510 mortes", afirmou a ONG, ressaltando que o saldo é "provavelmente muito maior", de acordo com publicação do Estadão. Centenas de pessoas detidas ao longo dos últimos dois meses estão desaparecidas.
Apenas no último sábado (27), mais de cem pessoas foram mortas pelas forças de segurança. Entre elas, havia três menores de idade.
Na ocasião, manifestantes contrários ao novo regime foram às ruas no mesmo dia em que os militares realizaram um desfile, na capital Naypyidaw, para celebrar o Dia das Forças Armadas.
Segundo a mídia local, grande parte das mortes de sábado (27) ocorreu em Rangum, a maior cidade do país. Ao menos outras seis regiões registraram protestos com vítimas.
Na véspera, militares usaram rádios e televisões estatais para tentar inibir os atos. Ainda de acordo com a mídia do país, eles ameaçaram atirar "nas costas e na cabeça" de quem se manifestasse contra o regime durante as homenagens às Forças Armadas.