Áustria está pronta para sediar eventual cúpula entre Biden e Putin, diz chancelaria

O Ministério das Relações Exteriores da Áustria disse à Sputnik, nesta terça-feira (13), que o país está pronto para se tornar uma plataforma para negociação de alto nível.
Sputnik

O comentário da chancelaria austríaca à Sputnik veio em resposta à possibilidade de uma reunião entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente norte-americano, Joe Biden.

"É claro que a Áustria está sempre à disposição para negociações de alto nível de qualquer tipo", frisou o ministério.

Mais cedo nesta terça-feira (13), a Casa Branca disse que Biden ofereceu a Putin a possibilidade de uma cúpula a ser realizada nos próximos meses. O possível encontro seria realizado em um terceiro país. A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse a repórteres que é muito cedo para falar sobre o local da possível cúpula.

Áustria está pronta para sediar eventual cúpula entre Biden e Putin, diz chancelaria

À Sputnik, o Ministério das Relações Exteriores da Áustria ainda elogiou a iniciativa e disse que aguarda a decisão sobre o local do encontro.

"Vimos relatos na mídia. Se a Rússia e os Estados Unidos decidirem realizar uma cúpula em nível presidencial, é louvável. A decisão sobre se tal cúpula ocorrerá, quando e onde, depende de ambos os países", disse o ministério austríaco.

Legislador russo elogia possível encontro

Nesta terça-feira (13), Leonid Slutsky, o presidente do comitê de assuntos internacionais da Duma de Estado, a câmara baixa do parlamento russo, elogiou o possível encontro entre Biden e Putin e afirmou que a iniciativa é um passo para evitar confrontos.

"Foi Biden quem manifestou interesse em estabelecer uma cooperação estável e previsível em questões urgentes, como o programa nuclear iraniano, a situação no Afeganistão, as mudanças climáticas globais. Isso significa que o lado dos EUA, que iniciou a conversa, deu o primeiro passo para longe da confrontação e em direção ao diálogo", disse Slutsky.

Segundo o parlamentar, essa posição atende aos interesses dos dois países e traz benefícios para a segurança global. Slutsky também observou que é "uma boa notícia" que "os líderes das duas maiores potências nucleares tenham confirmado sua disposição para cooperar em questões de estabilidade estratégica e controle de armas".

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