Turquia adota 'lockdown parcial' no Ramadã devido ao aumento de casos de COVID-19

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou novas restrições e um "lockdown parcial" nas primeiras duas semanas do mês sagrado do Ramadã, a fim de conter o aumento das infecções por coronavírus.
Sputnik

A Turquia ocupa o quarto lugar em novos casos de COVID-19 no mundo, chegando a quase 56 mil pessoas contaminadas no último sábado (10), cinco vezes mais em relação ao início de março, quando Erdogan afrouxou as restrições sociais. Na segunda-feira (12), o ministro da Saúde do país alertou para uma "terceira onda" da pandemia, segundo publicou a Reuters.

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Falando após uma reunião de gabinete, Erdogan disse que a duração do toque de recolher durante a semana foi prorrogada, anunciou limitações nas viagens intermunicipais e no transporte público e proibiu todos os eventos em espaços fechados até depois do Ramadã. Ele também disse que algumas classes voltariam para o ensino on-line.

As novas medidas entrarão em vigor na noite de quarta-feira (14) e as etapas serão reavaliadas em duas semanas.

O Ramadã é o nono mês do calendário islâmico, no qual a maioria dos muçulmanos pratica o seu jejum ritual, o quarto dos cinco pilares do Islã.

Como o Islã segue um calendário lunar, a data varia todo ano. Depende de a lua crescente ser avistada. Neste ano, a maior parte dos muçulmanos começou a jejuar na manhã desta terça-feira (13).

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