As informações foram publicadas pelo jornal The New York Times, concedidas por um funcionário da administração do presidente norte-americano Joe Biden.
"Isso tem muito a ver com a proteção da força de nosso pessoal lá embaixo e a capacidade de avançar com as comissões militares. Temos a obrigação legal, de acordo com o direito internacional, de vacinar adequadamente esses detidos", disse a autoridade.
Um memorando do governo norte-americano, de dezembro de 2020, descreveu os presos como de alto risco e citou tanto a Convenção de Genebra quanto as diretrizes do Departamento de Defesa dos Estados Unidos como razões para oferecer as vacinas. Apesar disso, a base não registrou nenhum caso desde que as autoridades anunciaram que dois militares contraíram o vírus durante o primeiro mês da pandemia.
As restrições sanitárias no local incluem uma quarentena obrigatória de duas semanas para os visitantes da base, incluindo advogados e oficiais da Cruz Vermelha. Apesar da redução das visitas de advogados, os encontros passaram a ser realizados em condições que dificultam a comunicação, o que segundo o Comando do Sul segue diretrizes sanitárias federais dos EUA.
Guantánamo abriga prisioneiros famosos e considerados valiosos pelo governo norte-americano, sendo a maioria deles acusada de terrorismo e capturada pelos EUA.
Atualmente os EUA são o país que mais vacinou pessoas contra a COVID-19, com mais de 131 milhões de cidadãos vacinados com pelo menos a primeira dose de uma vacina, conforme dados do site Our World in Data.