"Enquanto o que temos visto na Bielorrússia continuar - as violações de direitos humanos, e a repressão - não poderá haver negócios como de costume", disse Price.
O porta-voz assinalou que os Estados Unidos buscam uma relação estável e previsível com a Bielorrússia, apesar da expulsão do embaixador norte-americano de Minsk, a capital bielorrussa, em 2008.
O porta-voz Ned Price responde às perguntas dos jornalistas na sede do Departamento de Estado dos EUA.
Price também comentou que o retorno da embaixadora dos Estados Unidos à Bielorrússia representaria um poderoso sinal, já que a presença da enviada em Minsk é vital para que os dois países mantenham relações diplomáticas normais.
Mais cedo nesta quarta-feira (21), a embaixadora dos Estados Unidos designada para a missão em Minsk, Julie Fischer, se reuniu com a líder da oposição bielorrussa, Svetlana Tikhanovskaya, em Vilnius, a capital da Lituânia.
Junto com os embaixadores de EUA, Polônia e Lituânia na Bielorrússia, e com o embaixador da Ucrânia na Lituânia, depositamos flores no memorial "Mãe de Chernobyl" em Vilnius. Este ano marca o 35º aniversário da catástrofe, e todos devemos nos lembrar das lições do passado. Não podemos mais repetir esses mesmos erros.
Fisher foi indicada em dezembro como embaixadora dos EUA na Bielorrússia, onde, desde 2008, o país não tinha um representante no mais alto cargo diplomático. A embaixadora, no entanto, ainda não entregou suas credenciais em Minsk, e provavelmente não deverá fazê-lo se o país do Leste Europeu "continuar sob as atuais condições", conforme assinalou Price na entrevista coletiva.
Na última segunda-feira (19), os Estados Unidos revogaram a licença que permitia às empresas norte-americanas realizar transações limitadas com nove entidades bielorrussas designadas, e as sujeitará à força total das sanções após 45 dias.