Apesar da declaração "bondosa", Richard é encarregado da maior força de armas nucleares do mundo, já tendo afirmado que a dissuasão estratégica é a missão mais importante do Pentágono e destacado que os EUA possuem duas concorrentes estratégicas ao mesmo tempo: a China e a Rússia.
Richard afirmou recentemente que gostaria de ver uma redução do papel das armas nucleares por parte de EUA, Rússia e China, e que, inclusive, gostaria de dar um ramo de oliveira às concorrentes, reforçando a necessidade do diálogo, segundo o Asian Times.
"Mesmo durante a Guerra Fria, por mais tenso que tenha sido em certos momentos, nós conversamos o tempo todo [...]", afirmou o almirante, ressaltando que o diálogo aberto pode reduzir o nível de ameaça e trazer benefícios a todos.
Contudo, o almirante também ressalta que a dissuasão nuclear norte-americana é feita de maneira confiável, segura e eficaz, para proteger não apenas os EUA, mas também seus aliados, já que, segundo ele, a China e a Rússia são dois países que estão se fortalecendo rapidamente e, consequentemente, representam uma grande ameaça.
Sendo "vítimas de suas próprias circunstâncias", os EUA reforçam a necessidade de elevar sua tríade nuclear de defesa aérea, terrestre e marítima.
Além da paranoia habitual, os EUA agora passam a considerar China e Rússia ameaças nucleares imprevisíveis ao Ocidente, escreve mídia.
Criticando, apontando culpados, "mocinhos e bandidos", e "desejo de dialogar", Richard reforça que apoiava a revisão estratégica nuclear dos EUA, mas, em tom crítico, afirma que tanto a força nuclear como a infraestrutura norte-americana seguem desmoronando.
Desmoronando ou não, o "mocinho" Pentágono pretende reconstruir todas as suas três pernas da tríade nuclear simultaneamente, para combater todos os "malfeitores" que "assombram" o mundo.