"Ambas as partes compartilharam avaliações das recentes ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte e comprometeram-se a acompanhar a situação da Coreia do Norte mantendo ao mesmo tempo uma estreita coordenação", avança o comunicado publicado nesta quinta-feira (13).
"EUA reafirmaram seu contínuo compromisso de proporcionar uma dissuasão alargada usando toda a gama de recursos dos EUA, incluindo nucleares, convencionais e capacidades de defesa antimísseis. A República da Coreia [do Sul] assumiu o compromisso de continuar a adquirir capacidades militares para reforçar a prontidão holística da Aliança em resposta às ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte", ressalta o documento.
Anteriormente, o presidente dos EUA Joe Biden alertou em seu discurso ao Congresso que o programa nuclear de Pyongyang representa "uma séria ameaça à segurança [dos Estados Unidos] da América e do mundo".
Em meados de abril, o Instituto de Estudos Políticos Asan, um think tank sediado em Seul, Coreia do Sul, afirmou em um relatório que nos próximos seis anos a Coreia do Norte pode desenvolver até 242 ogivas nucleares, o que permitiria mais ameaças e intimidação contra outros países.