Os governantes dessa região tomaram esta medida pouco depois da primeira morte por mucormicose ser detectada na área em um paciente de 40 anos, que se recuperou da COVID-19, e morreu na semana passada devido ao fungo preto, informa mídia local.
Além disso, as autoridades de Jammu e Caxemira prolongaram o recolher obrigatório até ao final do mês, que foi anteriormente estabelecido, e deveria ser finalizado no dia de hoje (24).
Previamente, o governo da Índia instou todos os estados a declararem esta infecção fúngica como epidemia, assim como a obrigação de comunicarem sobre todos os casos confirmados e suspeitos.
Entre os principais sintomas desta infecção destacam-se a dor e vermelhidão em torno dos olhos e nariz, enxaquecas, febre e tosse, bem como dificuldades respiratórias, vômitos com sangue e até mesmo um estado mental alterado.
O "fungo preto" teria surgido como efeito colateral em pacientes com COVID-19 que receberam suporte de oxigênio através de cilindros de oxigênio medicinal líquido ou concentradores.
Na semana passada, os estados indianos Rajastão e Telangana, haviam declarado a infecção de fungo preto como uma epidemia após serem registrados mais uma centena de casos de mucormicose.