Manifestantes incendiaram o Palácio da Justiça na cidade de Tuluá, no sudoeste da Colômbia, na noite de terça-feira (25), afirmou na rede social Twitter o ministro da Justiça do país, Wilson Ruiz Orejuela, acrescentando que classifica o incidente como um ato de terrorismo.
Os atos contra o Palácio de Justiça de Tuluá hoje [25 de maio] à noite só podem ser classificados como terroristas, [eles] querem semear o caos e o medo. Isso deixa o cenário de vandalismo e afeta a tranquilidade dos colombianos. Encontraremos os responsáveis por esta situação.
Segundo relatos e vídeos divulgados pela polícia, as chamas destruíram boa parte do telhado e do segundo andar da instituição judiciária da cidade.
Aconteceu em uma URI [Unidade de Reação Imediata] em Popayán, também no tribunal de La Plata. Agora acontece em Tuluá. Os vândalos querem obstruir a justiça com fogo como a desta noite [25 de maio] no Palácio da Justiça em Tuluá. Infame para comemorar. Os responsáveis saberão o peso da Lei.
Ainda não se sabe o que ou quem iniciou o incêndio que os bombeiros estão tentando apagar, reporta a agência EFE.
Protestos contra impostos
A Colômbia tem presenciado protestos desde 28 de abril, depois que Bogotá anunciou uma reforma tributária com aumento de impostos.
Este é o Palácio da Justiça de Tuluá neste momento. A única coisa que posso dizer é que não creio que tenham sido os manifestantes que o incendiaram.
Durante confrontos entre manifestantes e policiais, segundo dados do Ministério da Defesa colombiano, pelo menos 42 pessoas morreram e mais de 2.000 pessoas ficaram feridas, incluindo 1.065 policias.
O governo da Colômbia e o Comitê Nacional de Greve do país, composto por sindicatos e grupos de estudantes, chegaram na terça-feira (25) a um pré-acordo.