O ataque acontece pouco mais de três semanas depois que o governo decretou a lei marcial nas províncias de Kivu do Norte e Ituri, que fazem fronteira com Uganda, em uma tentativa de impedir mais derramamento de sangue.
De acordo com a agência Reuters, Jean-Paul Katembo, líder da comuna de Bulongo, informou que o número de mortes conhecidas até agora estava em 22, incluindo mulheres e crianças.
Além disso, segundo Katembo, acredita-se que diversos moradores dos vilarejos atacados foram sequestrados, e que as Forças Aliadas Democráticas (ADF, na sigla em inglês), uma milícia ugandense que atua no leste do Congo desde os anos 1990, seria responsável pelo incidente.
A ofensiva do governo congolês desestabilizou a insurgência, que se dividiu em grupos menores, mais isso não impediu que o grupo armado respondesse com novos ataques contra civis.
No último dia 17, Uganda anunciou que tinha concordado em compartilhar informações de inteligência e a coordenar operações contra os rebeldes, mas rejeitou enviar tropas para o território da República Democrática do Congo.