Devido às atividades russas e chinesas na região, OTAN planeja aumentar sua presença no Ártico

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia destacou recentemente que à medida que a acessibilidade do Ártico aumenta, a presença militar estrangeira na região também cresce.
Sputnik

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) continuará a aumentar a sua presença na região ártica por causa das alterações climáticas e das atividades da Rússia e da China, afirmou o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.

"A região do Ártico sempre foi importante para a OTAN. Temos cinco aliados da OTAN que são nações do Ártico, e a OTAN sempre esteve no Ártico. Mas o derretimento do gelo combinado com o aumento da presença militar russa, eles estão reabrindo algumas bases antigas da Guerra Fria, e o crescente interesse e presença dos chineses, é claro, apenas reforçam a importância do Ártico", disse Stoltenberg nesta segunda-feira (7) ao Conselho Atlântico.

O secretário-geral da OTAN acrescentou que novas rotas marítimas potenciais entre a Europa e a Ásia, causadas pelo gelo derretido na região, também são importantes para a segurança da Aliança Atlântica e, como tal, os países da área estão investindo em submarinos e outras tecnologias militares necessárias para manter uma presença no Ártico.

Devido às atividades russas e chinesas na região, OTAN planeja aumentar sua presença no Ártico

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia apontou recentemente que à medida que a acessibilidade do Ártico cresce, devido às mudanças climáticas e ao derretimento do gelo, observa-se a tendência de aumento da presença militar estrangeira na região, nas proximidades imediatas das fronteiras russas.

Moscou afirma que no Ártico não há potencial para conflitos, nem desafios que tenham uma dimensão militar e requeiram a presença militar de países que não são da região.

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