A Secom atacou a revista britânica com uma sequência de 23 tuítes, contudo, em uma das críticas do governo Bolsonaro, a secretaria traduziu incorretamente o texto, e citou erroneamente que a mídia britânica estaria apoiando a "eliminação" do presidente, quando na verdade o termo utilizado foi "derrotá-lo nas urnas".
"A revista The Economist enterra a ética jornalística e extrapola todos os limites do debate público [...] Com o objetivo de atacar o presidente da República e influenciar os rumos políticos do Brasil, destila uma retórica de torcida organizada e acaba, na verdade, atacando o intenso trabalho do governo do Brasil, a autonomia da nação e os brasileiros", afirmou a Secom em seu Twitter.
Entretanto, em sua matéria a revista britânica afirmou que o país precisa passar por reformas, caso queira combater a corrupção e proteger a Amazônia, contudo isso provavelmente não ocorrerá enquanto Bolsonaro estiver no poder.
Poucos países caíram tão rápido como o Brasil. Nossa cobertura na América Latina desta semana argumenta que para o Brasil se recuperar, ele precisa reconhecer o que saiu errado.
A edição também criticou o estado da saúde pública no país, que já estava decadente antes mesmo da pandemia, além da falta de investimento no combate à COVID-19, vacinação, auxílio emergencial, geração de empregos e crescimento do PIB brasileiro, conforme a Folha de São Paulo.
A Secom afirmou que uma "retórica insana" da revista teria como objetivo desmerecer todo o trabalho realizado pelo governo brasileiro, declarando que o texto é um "panfletarismo juvenil", que qualifica o presidente como um ditador que estaria matando o próprio povo, seus apoiadores estariam dispostos à guerra civil e o Exército estaria pronto a intervir caso o presidente perca as próximas eleições.