"Esse trabalho diplomático - unir as nações do mundo, impondo pressão política e diplomática sobre a China - é parte central do esforço que estamos empreendendo para, em última instância, colocar a China ante uma escolha difícil: ou eles permitirão, de forma responsável, que os investigadores façam um verdadeiro trabalho de descobrir de onde isto veio, ou enfrentarão o isolamento na comunidade internacional", afirmou Sullivan.
O conselheiro de Segurança Nacional não esclareceu como Pequim impediu que a investigação anterior fosse conduzida com transparência, uma vez que China já permitiu a uma equipe de cientistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) conduzir uma investigação na cidade chinesa de Wuhan em janeiro e fevereiro de 2021.
O grupo de cientistas da OMS concluiu que era altamente improvável que o vírus tivesse tido origem em um laboratório, sugerindo que teria passado de animais selvagens para humanos.
Sullivan esclareceu que os EUA não dependem apenas da China para a investigação da origem do coronavírus.
"O presidente se reserva o direito [de determinar] através de nossa própria análise, dos esforços de nossa própria comunidade de inteligência que ele dirigiu e através de outro trabalho que faremos com aliados e parceiros, para continuar pressionando em todas as frentes até chegarmos ao fundo da questão de como este vírus veio ao mundo", ressaltou ele.
Em maio deste ano, o presidente dos EUA Joe Biden anunciou que dava 90 dias às agências de inteligência dos EUA para compilar um relatório sobre a origem do coronavírus, que ele se comprometeu a tornar público.