Quando o evento já se havia iniciado, ao local da coletiva chegaram vários militares que começaram a se preparar para acionar os aviões militares. Os altos responsáveis oficiais foram convidados a sair do local.
Segundo informou o governo da Espanha, "dois [caças] Eurofighter espanhóis decolaram após o alerta ter sido emitido". O gabinete de ministros espanhol não dispunha de outros detalhes em relação ao incidente.
A edição espanhola Mundo associa o ocorrido com a presença de um avião russo não identificado no espaço aéreo do mar Báltico.
Segundo informaram à mídia fontes na base lituana, estas são "ações comuns da aviação russa". Por enquanto não se sabe exatamente se se tratou de uma aeronave russa ou de várias. A coletiva de imprensa continuou após a decolagem dos caças da OTAN.
"Nossa coletiva de imprensa foi interrompida por um alerta real", disse Nauseda citado pelo portal da rádio e televisão nacional lituana LRT.
O presidente observou ainda que a aeronave estava no ar em menos de 15 minutos.
O primeiro-ministro da Espanha disse também que as pessoas presentes tinham testemunhado "um caso real do que está acontecendo, o que justifica a presença de militares espanhóis e sete [caças espanhóis] Eurofighter na Lituânia", salientando a importância desta missão para a OTAN.
130 militares e sete aviões espanhóis Eurofighter estão implantados na base aérea de Siauliai, participando da missão da OTAN de patrulhamento do espaço aéreo dos Países Bálticos.
O Ministério da Defesa da Rússia tem reiteradamente afirmado que todos os voos da Força Aeroespacial do país são efetuados em estrita conformidade com as regras internacionais de utilização do espaço aéreo.