Fabricante da Sputnik Light revela eficácia da combinação da vacina russa com Pfizer contra Delta

A vacina russa Sputnik Light aumenta o nível de proteção contra a cepa Delta do coronavírus para os vacinados com ambas as doses do imunizante da Pfizer/BioNTech, informou à Sputnik o diretor do Centro Gamaleya, Aleksandr Gintsburg.
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Anteriormente, foi revelado que o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) propôs à Pfizer realizar testes conjuntos com a vacina Sputnik Light como terceiro componente para aumentar o efeito.

"A decisão do RFPI de propor impulsionar a vacina da Pfizer com a Sputnik Light é bem lógica, para que os vacinados com a Pfizer, em resultado do impulso, fiquem eficazmente protegidos por uma variedade mais ampla de anticorpos que neles se formarão", disse Gintsburg.

O diretor do Centro Gamaleya revelou que ainda não se sabe qual é a eficácia da vacina da Pfizer/BioNTech contra a variante Delta. É possível que forneça uma proteção de apenas 40%.

"Devem impulsionar [a vacina]. E é melhor impulsionar com uma vacina de vetor", destacou Gintsburg.

O RFPI informou, citando o Ministério da Saúde da Rússia, que a eficácia da Sputnik V contra a cepa Delta é de 83,1%. Ao mesmo tempo, segundo um estudo recente de cientistas norte-americanos, devido à propagação da nova variante do vírus a eficácia dos imunizantes da Pfizer/BioNTech e da Moderna diminuiu.

Durante julho, a eficácia da mRNA-1273 (Moderna) contra a infecção foi menor do que nos meses anteriores (76%), enquanto a BNT162b2 (Pfizer) teve uma redução ainda maior (42%), de acordo com os especialistas.

A vacina Sputnik Light de um componente mostrou eficácia de 79,4% contra o vírus original, mais alta do que em alguns imunizantes de duas doses. A Sputnik Light é o primeiro componente da Sputnik V. A vacinação com apenas uma injeção pode facilitar a imunização de grupos maiores em um curto prazo, ampliando as possibilidades de combate a picos epidemiológicos.

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