Seis caças, dois bombardeiros e três aeronaves de vigilância entraram na zona de identificação de defesa aérea sudoeste taiwanesa entre as 9h30 e 10h22 (22h30 e 23h22 de segunda, no horário de Brasília), segundo South China Morning Post.
Em reposta, a Força Aérea de Taiwan enviou seus caças para seguir os aviões chineses, emitiu avisos de rádio e acionou os sistemas de mísseis de defesa aérea para monitorizar sua atividade, segundo o ministro da Defesa da ilha.
De acordo com um anúncio da Marinha de Taiwan, na mesma área deveriam começar treinamentos conjuntos com a Força Aérea taiwanesa. As manobras estavam previstas para ter início às 10h30 e durar até as 14h30 da terça-feira (23h30 de segunda e 03h30 de terça, no horário de Brasília).
A mídia local SET TV informou que um avião de guerra eletrônica Shaanxi Y-8 do ELP entrou na zona de identificação de defesa aérea de Taiwan, ignorando os avisos de ficar longe da área onde os militares taiwaneses realizariam o treinamento.
Atualmente, a China está realizando grandes exercícios perto da ilha. Shi Yi, coronel e porta-voz do Comando do Teatro Leste do ELP, afirmou que a China enviou aeronaves antissubmarino, caças e navios de guerra para as áreas sudoeste e sudeste de Taiwan para testar suas capacidades de operação.
"Recentemente, os Estados Unidos e Taiwan provocaram repetidamente e enviaram sinais muito errados, violaram severamente a soberania da China e a estabilidade do estreito de Taiwan, que virou a maior fonte de riscos de segurança em toda a região", disse Shi.
"Este exercício é uma ação necessária com base na atual situação de segurança no estreito de Taiwan e na necessidade de proteger a soberania nacional", afirmou Shi.
Pequim considera Taiwan uma província independentista e espera ver a ilha unificada com a República Popular da China em algum momento no futuro. Taiwan tem reclamado das repetidas missões da Força Aérea da China perto da ilha.