Os aríetes foram recuperados de destroços de navios romanos que naufragaram na costa da Sicília, em 241 a.C.
Estas armas foram usadas contra a frota cartaginesa durante a Batalha das ilhas Égadas, que marcou o fim da Primeira Guerra Púnica, travada entre os fenícios e os romanos por 23 anos.
Um dos quatro aríetes de bronze recolhidos dos destroços de um navio romano
© Foto / Fundação Náutica RPM
Cada aríete possui três lâminas de cada lado, que teriam sido usadas para danificar os cascos de madeira dos navios inimigos.
Alguns danos encontrados nos aríetes sugerem um violento enfrentamento entre os navios, afirmou a equipe de arqueólogos da Unidade de Arqueologia Marinha da Sicília ao tabloide Daily Mail, relatando que os romanos supostamente haviam afundado 50 navios inimigos.
Um dos quatro aríetes de bronze recolhidos dos destroços de um navio romano
© Foto / Fundação Náutica RPM
De acordo com relatos, os romanos, além de afundarem 50 navios, capturaram outros 70, embora isso tenha custado 30 de seus navios, além de outros 50 que foram danificados.
Provavelmente a vitória na batalha aconteceu graças à manobrabilidade dos navios romanos, permitindo que eles colidissem com os navios inimigos.
Um dos quatro aríetes de bronze recolhidos dos destroços de um navio romano
© Foto / Fundação Náutica RPM
As evidências também sugerem que os romanos poderiam ter tido mais disciplina na construção de suas armas marítimas, já que as mesmas possuíam uma espécie de "controle de qualidade", com inscrições que diziam que foram fabricadas de acordo com as regras e padrões romanos.
Além dos aríetes, foram encontrados os destroços de três navios mercantes carregados com vasos de cerâmica.