De acordo com o autor do artigo, o especialista militar Christopher Woody, Washington está reforçando sua posição na "região estrategicamente mais importante" – no Alasca, onde os EUA estão entrando em uma competição cada vez mais disputada com a Rússia e a China.
O artigo observa que durante a Guerra Fria os militares americanos se concentraram na criação de meios de defesa antiaérea no Alasca, implantando na região bombardeiros e outros aviões de guerra, além de colocarem radares de alerta precoce distribuídos pelo estado.
Após o colapso da União Soviética, o interesse dos EUA na região diminuiu, mas nos últimos anos a Marinha americana tem aumentado sua presença em torno deste estado.
Estação de radar na base da Força Aérea dos EUA de Clear, no Alasca
Segundo o especialista, o Pentágono está preocupado com as "atividades da aviação russa no Alasca", que alegadamente atingiram o nível mais alto desde os tempos da Guerra Fria. Enquanto isso, a Força Aérea dos EUA tem reforçado sua presença militar na região e atualmente "tem a maior presença militar no Ártico nos últimos anos".
Woody enfatiza que, com mais de 50 caças F-35 implantados na base aérea de Eielson e mais de 50 aeronaves F-22 na base conjunta Elmendorf-Richardson, o Alasca será a região com a maior concentração de caças de 5ª geração.