A implantação militar ocorre após a passagem na área nesta sexta-feira (17) do destróier norte-americano USS Barry, que foi qualificada pelo governo de Pequim como provocação.
"Tais provocações frequentes dos EUA demonstram plenamente que são um destruidor da paz e da estabilidade no estreito de Taiwan e um criador de risco em todo o estreito de Taiwan", afirmou hoje (18) Shi Yi, porta-voz do Comando do Teatro Oriental.
Os referidos exercícios do Exército chinês têm como objetivo "melhorar as capacidades operacionais integradas", disse Shi Yi, indicando que se planeja organizá-los "regularmente" em função da situação no estreito de Taiwan e da necessidade de proteger a soberania e a segurança nacional.
O Exército da China rastreou e monitorou as ações do destróier USS Barry enquanto ele navegava ontem pelo estreito de Taiwan. A frequente criação de problemas pelos EUA demonstra que são um desestabilizador da paz, estabilidade e originador de riscos de segurança ao longo do estreito de Taiwan.
Por sua vez, a 7ª Frota dos EUA afirmou em comunicado que o "trânsito programado" do destróier de mísseis guiados USS Barry da classe Arleigh Burke pelo estreito de Taiwan decorreu "em águas internacionais e em conformidade com o direito internacional".
Nesta semana, Taiwan propôs um financiamento militar adicional de US$ 8,69 bilhões (R$ 46 bilhões) nos próximos cinco anos, incluindo a compra de novos mísseis, em um esforço de renovação de seu arsenal perante "ameaças sérias" da China.