Déficit comercial dos EUA alcança recorde histórico, sendo China responsável por 38% dele

O déficit comercial norte-americano aumentou tanto em relação a agosto de 2020, como em relação a julho de 2021, referiu o Departamento de Comércio dos EUA.
Sputnik
O déficit comercial dos EUA atingiu em agosto seu maior valor de todos os tempos: US$ 73,3 bilhões (R$ 401,46 bilhões), informou na terça-feira (5) o Departamento de Comércio norte-americano.
Por país, o maior desiquilíbrio no comércio externo foi registrado com a China, um déficit de US$ 28,1 bilhões (R$ 401,46 bilhões), cerca de 38% do total, seguido pelo déficit com a União Europeia, US$ 19,3 bilhões (R$ 105,7 bilhões), e com o México, de US$ 6,6 bilhões (R$ 36,15 bilhões).
Simplificadamente, o déficit comercial é a diferença entre o que país arrecada com as exportações e o que gasta com as importações.
"A pandemia global e a recuperação econômica continuaram afetando o comércio internacional em agosto de 2021", indica o Departamento de Comércio dos EUA, sem referir quanto tempo esta consequência da COVID-19 durará, de acordo com suas estimativas.
No total, o país norte-americano teve um déficit comercial 33,7% maior que o valor registrado em agosto de 2020, com as exportações aumentando em 17,5% e as importações em 21,2%. Em relação a julho de 2021, as exportações subiram 0,5%, enquanto as importações cresceram 1,4%.
Por sua vez, o  Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) relata, citado na terça-feira (5) pela agência britânica Reuters, que, embora o nível dos serviços na economia dos EUA tenha aumentado em setembro, "desafios contínuos relacionados aos recursos de mão-de-obra, logística e materiais estão afetando a continuidade da oferta".
Segundo o ISM, as esperanças de uma recuperação mais forte foram frustradas pelo ressurgimento do vírus e pelo congestionamento nos portos dos EUA e da China.
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