EUA impõem novas restrições a vendas de softwares de vigilância para Rússia e China

A secretária de Comércio dos EUA afirmou que os EUA "estão empenhados em trabalhar com nossos parceiros multilaterais para impedir a disseminação de certas tecnologias que podem ser usadas para atividades maliciosas".
Sputnik
O Departamento de Comércio dos EUA anunciou nesta quarta-feira (20) uma regulamentação que restringe ainda mais a venda e exportação de ferramentas de vigilância para a China, Rússia e outros governos que Washington considera repressivos e adversários geopolíticos.
"A regra, que entrará em vigor em 90 dias, cobrirá programas como o Pegasus, um poderoso spyware vendido pela empresa israelense NSO Group para governos que o usaram para espionar dissidentes e jornalistas", disse o Departamento de Comércio em comunicado.
A secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, descreveu a nova regra como "uma abordagem adequadamente projetada que protege a segurança nacional dos EUA contra ciberatores maliciosos, ao mesmo tempo que garante atividades legítimas de segurança cibernética".
​Raimondo acrescentou que os EUA "estão empenhados em trabalhar com nossos parceiros multilaterais para impedir a disseminação de certas tecnologias que podem ser usadas para atividades maliciosas que ameaçam a segurança cibernética e os direitos humanos", informa o portal SC Media.
A regra abre exceções para trocas de tecnologia para fins de divulgação de vulnerabilidade, resposta a incidentes cibernéticos ou atualização de software básico.
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