A medida foi proposta pela vice-premiê, Tatiana Golikova. Os líderes regionais têm o direito de implementar as medidas restritivas mais cedo, sem esperar pela data estabelecida pelo governo. Se for necessário, o período de dias de folga poderá ser prolongado.
"[É preciso] quebrar a corrente de propagação do vírus. Eu chamo a atenção dos colegas nas regiões: não se pode diminuir algo, suavizar as coisas sob nenhuma circunstância. Na situação atual isso é perigoso e irresponsável", afirmou Putin.
Além disso, Putin declarou medidas de apoio às empresas. Serão entregues subsídios no valor do salário mínimo para os funcionários dos setores mais atingidos.
O presidente russo apelou ao aumento do ritmo de vacinação. Anteriormente, o ministro da Saúde da Rússia informou que a proporção de vacinados entre as pessoas com COVID-19 grave é de menos de 0,03%. A maior parte das pessoas internadas são as que não receberam a vacina.
No fim de setembro, a Organização Mundial da Saúde revelou a relação entre a mortalidade pelo SARS-CoV-2 e recusa da imunização.
Nos últimos dias, a Rússia bateu recordes no número de mortes e infectados pelo coronavírus. Nas últimas 24 horas, morreram 1.028 pessoas e 34.073 testaram positivo para o vírus.