'Continuaremos a responder': Turquia pode usar armamento pesado contra Exército sírio, diz Erdogan

Damasco condenou repetidamente a implantação ilegal de forças turcas nos territórios do norte da Síria, e tem exigido que todas as tropas e milícias estrangeiras que não foram convidadas pelas autoridades sírias abandonem o país.
Sputnik
Nesta quinta-feira (21) o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, advertiu que seu país pode ser forçado a implantar armamento pesado na Síria.
"Atualmente, as nossas operações prosseguem nos pontos de importância crítica da região, não há absolutamente nenhum compromisso. Continuamos este processo na Síria. Neste momento, não sei que posição o regime [do presidente sírio Bashar Al-Assad] tomará, mas continuamos a fazer tudo o que é necessário, especialmente contra esta abordagem em Idlib, e continuaremos a responder com todo nosso armamento pesado. Não vamos deixar esta situação tal como está", disse o líder turco aos jornalistas.
Erdogan fez estas declarações em seu avião presidencial enquanto regressava de uma miniturnê pela África.
Portão de entrada de um dos postos de observação militar instalados pela Turquia em Idlib, na Síria
Além das suas observações sobre a Síria, o presidente advertiu que a Turquia pode expulsar embaixadores de dez países, incluindo os EUA, em meio a exigências para que o ativista turco e líder da Fundação Sociedade Aberta da Turquia, Osman Kavala, seja imediatamente libertado.
Nos últimos anos, a Turquia efetuou três operações militares distintas no norte da Síria, principalmente contra as milícias curdas sírias apoiadas pelos EUA, que se autodenominam de Forças Democráticas da Síria (FDS).
Damasco tem acusado a Turquia e os EUA de ocuparem ilegalmente e pilharem os seus territórios e exigiu que ambos cessassem a sua presença ilegal na Síria.
Na semana passada, uma fonte disse à Sputnik que dois soldados turcos foram mortos em Idlib.
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