"Não temos indicações de baixas civis na sequência do ataque, que foi realizado usando uma aeronave [não tripulada] MQ-9", disse em comunicado nesta sexta-feira (22) o major John Rigsbee, porta-voz do CENTCOM.
Embora Rigsbee afirmasse que a missão ocorreu no "noroeste" da Síria, o CENTCOM mencionou a cidade de Suluk, no norte do país, perto da fronteira com a Turquia, como o local do ataque.
A eliminação de al-Matar vai "perturbar a capacidade da organização terrorista de planejar e realizar ataques globais ameaçando cidadãos dos EUA, nossos parceiros e civis inocentes", afirmou o CENTCOM.
Um ataque com drones foi realizado por um grupo desconhecido (provavelmente americanos) em Suluk, no norte de Raqqa. O ataque supostamente matou um homem chamado Abdul Hamid, que alegadamente era ex-líder da Jabhat al-Nusra. É muito raro haver ataques nesta área.
De acordo com o Exército dos EUA, a Al-Qaeda (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países) "usa a Síria como um refúgio seguro para reconstruir, coordenar como as filiais externas e planejar operações externas", bem como "para ameaças que atingem a Síria, o Iraque e mais além".
Suluk, tal como outras áreas conhecidas onde a Al-Qaeda opera na Síria, não está sob o controle das autoridades oficiais de Damasco. A área é controlada por militantes apoiados pelos EUA e seus aliados, tais como a Turquia, que é membro da OTAN.