Na verdade, até o presidente da França, Emmanuel Macron, chegou a declarar que a relação com o Brasil "já viveu dias melhores", de acordo com o UOL.
A agenda oficial do presidente brasileiro foi marcada por uma ausência completa de encontros formais com outros chefes de Estado.
O único que lhe concedeu uma audiência foi o presidente da Itália, Sergio Mattarella, uma vez que, na condição de anfitrião, ele estava obrigado a receber todos os membros do G20.
Vendo-se sem qualquer apoio dos restantes líderes, o presidente Bolsonaro pondera fazer uma visita ao seu homólogo russo, Vladimir Putin. Esse encontro poderá ocorrer no final de novembro deste ano, em Moscou, no que seria a consolidação de um novo eixo na diplomacia do atual governo brasileiro.
A possibilidade de uma viagem para Moscou foi confirmada ao UOL pelo chanceler brasileiro, Carlos França. Ele, porém, aponta que a pandemia da COVID-19 ainda pode frustrar a eventual missão.
Adicionalmente, existe ainda uma agenda específica que está ampliando a aliança entre Putin e Bolsonaro: a defesa dos valores da família e outras medidas conservadoras, por sua vez reprovadas na generalidade dos países ocidentais.