A Rússia e a Turquia devem "retirar seus mercenários sem demora", declarou o presidente francês durante a coletiva de imprensa após a Cúpula de Paris sobre a Líbia.
Macron também observou que já existem alguns sinais positivos de estabilização no país, considerando que as próximas eleições se realizarão em 24 de dezembro.
"De fato, um primeiro passo [para a estabilidade nacional] foi dado com o anúncio feito ontem [11] pela Comissão Militar, sobre a partida de 300 mercenários [estrangeiros] nas próximas semanas", acrescentou o líder francês.
A Líbia deixou de ser um país unido em 2011, após a deposição de Muammar Kadhafi e seu posterior assassinato.
Em março de 2021, foi formada a União Governamental Nacional (GNU, na sigla em inglês), como parte do esforço de mediação internacional para acabar com os conflitos entre o Governo do Acordo Nacional e o Exército Nacional da Líbia.
Do mesmo jeito, o presidente da França também aproveitou para discutir sobre a situação mais recente na Ucrânia e em Belarus, informando que manteria conversações com o presidente russo, Vladimir Putin, "nos próximos dias".