No primeiro estudo, denominado DAMA/LIBRA foram utilizados cristais de iodeto de sódio como alvos para a matéria escura, já que se a matéria escura passar através dos cristais eles tornam-se ligeiramente mais brilhantes.
O estudo foi realizado debaixo de terra, na Itália, e em 2017 detectou supostamente um sinal de matéria escura.
Contudo, na quarta-feira (10), os resultados de um novo estudo, denominado COSINE-100, realizado em um laboratório localizado a uma profundidade de 700 metros na Coreia do Sul, foram publicados na revista Science Advances.
Além disso, a equipe anunciou que desde outubro de 2016 até julho de 2018 não foi detectado um sinal de matéria escura.
A equipe também afirmou que é pouco provável que o que foi encontrado no estudo DAMA/LIBRA seja matéria escura.
"Nossa equipe descobriu que o que DAMA observou não podia ser a matéria escura sob os pressupostos mais básicos de como pensamos que as WIMP deveriam interagir com a matéria comum", afirmou ao Gizmodo Reina Maruyama, física da Universidade de Yale e coautora do estudo.
Por sua vez, Dan Hooper, da Universidade de Chicago, observou que o novo experimento demonstra que o estudo DAMA/LIBRA não é a forma como as WIMP serão encontradas, caso existam.