Isso foi anunciado por ele durante uma reunião com o ministro da Defesa iraquiano, Jumah Inad.
"O secretário Austin confirmou que as forças americanas ficam no Iraque a convite do governo iraquiano para apoiar as forças de segurança do Iraque. Os EUA vão cumprir os compromissos que assumiram em julho de 2021 [...] incluindo os de até o final do ano não haver mais forças dos EUA no país com tarefas de combate", diz um trecho da nota do Pentágono.
O porta-voz do Pentágono, John Kirby, também notou que os lados discutiram a fase posterior da missão militar americana no país, que vai se focar em "consultoria, ajuda e troca de dados de inteligência" no âmbito do combate ao Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).
Ressalta-se que Austin condenou novamente a recente tentativa de ataque contra a residência do primeiro-ministro iraquiano, Mustafa Al-Kadhimi, e expressou sua esperança que a formação do novo governo do país árabe decorra de maneira pacífica.
O encontro entre os chefes da Defesa dos dois Estados ocorreu nas margens da conferência anual internacional de segurança regional "Diálogo de Manama" no Bahrein.
A intensão de terminar a participação de Washington das operações militares no território do Iraque foi anunciada primeiramente em 26 de julho de 2021. No mesmo dia, o presidente americano, Joe Biden, contou que a cooperação EUA-Iraque deve incluir o treinamento e formação das forças de Bagdá, sem participação em combates no Iraque.