O chefe das escavações, professor Mehmet Onal, disse que ele e um grupo de arqueólogos trabalham no local por oito anos e ainda continuam fazendo descobertas, de acordo com o jornal Hurriyet.
Recentemente no local foram encontradas as ruínas de uma escola com cerca de 80 metros de largura.
"Durante as escavações descobrimos uma madraça, datada do período da dinastia dos Zênguidas", afirmou Onal. "Sabíamos que em Harran havia cinco madraças. Encontramos uma delas pela primeira vez".
Os arqueólogos desenterraram cinco salas, a porta de entrada e parcialmente o pórtico.
"Há uma cozinha perto das salas com grandes fogões e fornos. Percebemos que esta cozinha servia para um grande número de pessoas", destacou o professor.
Primeira estrutura de madraça descoberta em Harran.
Os cientistas encontraram ossos de borrego e cabrito nos fornos. Isso significa que as pessoas deixaram a cidade de repente, sem acabar de comer as refeições. Onal acredita que os residentes tinham a certeza de que os mongóis invadiriam a cidade.
Harran, um importante centro de comércio, cultura, ciência e religião foi habitado desde a Idade do Cobre (sexto milênio a.C.). No início da Era Cristã, a cidade era chamada de Helenópolis.