"Desta vez, eles estão muito próximos. Acho que eles gostariam de fugir [do acordo nuclear]", disse McKenzie na entrevista.
Desde abril, a cidade de Viena tem sediado negociações, com o objetivo de evitar que o acordo nuclear firmado em 2015 fracasse por completo. Além do Irã, participam das rodadas de negociações EUA, Reino Unido, Alemanha, França, China e Rússia.
O sexto encontro do grupo terminou em 20 de junho. Desde então, as negociações haviam chegado a um impasse, mas serão retomadas na próxima segunda-feira (29).
Nesta rodada, a pedido do Irã, os Estados Unidos, que atualmente desempenham um papel de liderança nas negociações, não participarão.
À Time Magazine, McKenzie afirmou que o Comando Central já traçou um conjunto de estratégias que podem ser executadas caso o país do Oriente Médio adquira uma arma nuclear.
O general acredita que o Irã levará mais de um ano para projetar uma ogiva nuclear que possa ser fixada no topo de qualquer um de seu arsenal de três mil mísseis balísticos.
O chefe do Comando Central acrescentou que o Irã ainda não desenvolveu um míssil de reentrada capaz de passar por temperatura, pressão e vibração extremamente altas ao cair do espaço de volta à Terra.
Apesar disso, os iranianos foram capazes de construir mísseis de alta precisão nos últimos anos, observou McKenzie.
"Esses mísseis atingiram dezenas de metros de seus alvos. A única coisa que os iranianos fizeram nos últimos três a cinco anos foi construir uma plataforma de mísseis balísticos muito eficaz", disse ele.