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Líder do governo Bolsonaro, deputado Ricardo Barros vira réu por suspeita de propina

Deputado federal e líder do governo na Câmara, Ricardo Barros e outras quatro pessoas viraram réus em um processo que apura um suposto esquema de pagamento de propinas em contratos da Companhia Paranaense de Energia (Copel).
Sputnik
Segundo os investigadores, Barros se utilizou da influência que tinha na diretoria da Copel, por ser então secretário estadual de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul no Paraná, para negociar a contratação das empresas. Em troca, ele teria solicitado e recebido valores ilícitos de executivos do grupo Galvão.
O Ministério Público (MP) entende que parte dos pagamentos foi feita em espécie, e a outra parte por meio de doações eleitorais. Ricardo Barros foi denunciado por lavagem de dinheiro, tráfico de influência e falsidade ideológica eleitoral. As fraudes, de acordo com o G1, ocorreram entre o final de 2011 e o ano de 2014.
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Além do deputado, também viraram réus Jean Alberto Luscher Castro, executivo da Galvão Engenharia, Eduardo Queiroz Galvão, membro do Conselho de Administração da Galvão Engenharia, e os empresários Delmo Sérgio Vilhena e Élio Alves Pereira.
O líder do governo nega as acusações. Segundo ele, os depósitos citados pelo Ministério Público são lícitos e estão declarados no imposto de renda dele ou das empresas que possui.
Líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR) e advogado Diego Caetano da Silva Campos, durante depoimento na CPI da Covid, 12 de agosto de 2021. Foto de arquivo
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