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Para receber Bolsonaro no partido, PL rompe acordos com João Doria e ACM Neto

Chefe do Executivo teria feito exigências para vir através da legenda como candidato à presidência em 2022. Ao romper parcerias, presidente do PL transgride mandamento número um do centrão: não quebrar acordos.
Sputnik
Na terça-feira (23), o Partido Liberal (PL) se reuniu com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e definiu a data para filiação do mandatário ao partido, a qual acontecerá no dia 30 deste mês.
Entretanto, nesta mesma reunião entre Bolsonaro e o chefe da sigla, Valdemar Costa Neto, Valdemar teria prometido ao presidente de que deixaria na mão dois aliados: João Doria em São Paulo e ACM Neto na Bahia, de acordo com o jornal O Globo.
Segundo a mídia, para Doria, Valdemar havia prometido apoiar a campanha de Rodrigo Garcia (PSDB), seu vice-governador que deve concorrer ao governo do estado. Na Assembleia Legislativa, o PL é aliado dos tucanos.

Entretanto, em troca de sua filiação, Bolsonaro solicitou que o partido não fizesse qualquer gesto de apoio ao candidato do PSDB em 2022.
Presidente do Partido Liberal brasileiro, Valdemar Costa Neto, observa durante encontro com parlamentares de seu partido em Brasília, Brasil, 17 de novembro de 2021
Já na Bahia, o PL estava já fechado com ACM Neto, candidato ao governo. O vice-presidente do União Brasil se encontrou com Valdemar há alguns meses e selou o acordo.
No entanto, de acordo com a mídia, o chefe do Executivo também teria feito outro pedido: apoio da legenda a João Roma, ministro da Cidadania, ao governo.
Ao dar esses passos, Valdemar Neto rompe com a regra número um do centrão: não quebrar acordos.
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