O juiz Marcelo Bretas condenou o ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, a 30 anos, 11 meses e oito dias de prisão. Nuzman poderá recorrer da decisão em liberdade.
O processo é resultado da operação "Unfair Play", que investigou a compra de votos para a escolha do Rio como sede das Olimpíadas de 2016, escreve a Agência Brasil.
A denúncia, que partiu do Ministério Público Federal, também incluiu o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral Filho; o empresário Arthur César de Menezes Soares Filho; o ex-diretor de operações do comitê Rio 2016, Leonardo Gryner; e os dirigentes senegaleses Lamine Diack e seu filho, Papa Diack.
Carlos Arthur Nuzman, então presidente da Rio-2016. Foto de arquivo
© Tânia Rêgo / Agência Brasil
O ex-presidente do COB foi condenado por intermediar a compra de votos de integrantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) para a eleição do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016. Nuzman foi presidente do COB por 22 anos.
O ex-governador Sérgio Cabral Filho também foi condenado neste processo, com dez anos e oito meses de prisão por corrupção passiva. Já Leonardo Gryner pegou 13 anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e organização criminosa.