"A empresa está desenvolvendo uma vacina especial contra a variante Ômicron e vai melhorá-la conforme necessário", disse em comunicado.
A cepa foi registrada pela primeira vez na África do Sul e já foi detectada em diversos países, como Israel, Alemanha, Itália, Espanha e República Tcheca.
A Johnson & Johnson também informou que vai trabalhar com cientistas na África do Sul e em todo o mundo para avaliar a eficácia desta nova vacina.
Em 26 de novembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu a Ômicron como "preocupante", devido a um alto número de mutações que apontam para um risco maior de reinfecção em comparação com outras variantes, como a Delta.
A OMS tem pedido que os países acelerem a vacinação contra o coronavírus, principalmente em pessoas pertencentes a grupos de risco.
O surgimento de uma nova variante do SARS-CoV-2, potencialmente mais contagiosa e resistente às vacinas disponíveis, tem levado muitos países a suspender os voos do sul do continente africano.
Nesta segunda-feira (29), o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) informou que o Instituto Gamaleya também está desenvolvendo uma nova versão da vacina Sputnik V direcionada à variante Ômicron do SARS-CoV-2.
O RFPI destacou que "o Centro Gamaleya [Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya], com base em protocolos existentes de desenvolvimento imediato de versões de vacinas para variantes preocupantes, já começou a desenvolver a nova versão da vacina Sputnik V adaptada para a Ômicron".