O RFPI lembrou que as vacinas Sputnik V e Sputnik Light "provaram ser altamente eficazes contra todas as variantes do SARC-CoV-2 conhecidas até o momento".
No entanto, reforçou que "o Centro Gamaleya [Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya], com base em protocolos existentes de desenvolvimento imediato de versões de vacinas para variantes preocupantes, já começou a desenvolver a nova versão da vacina Sputnik V adaptada para a Ômicron".
Mesmo assim, o fabricante acredita que a Sputnik V e a Sputnik Light serão capazes de neutralizar a Ômicron, pois elas "têm a maior eficácia contra outras mutações", segundo o Fundo.
"Em um caso improvável de tal modificação ser necessária, a nova versão da Sputnik V contra a Ômicron pode estar pronta para produção em grande escala em 45 dias. Várias centenas de milhões de reforços da Sputnik V podem ser fornecidas aos mercados internacionais já em 20 de fevereiro de 2022, com mais de 3 bilhões de doses disponíveis", disse o CEO do RFPI, Kirill Dmitriev.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) rotulou a variante Ômicron, identificada pela primeira vez na África do Sul, como preocupante.
A nova cepa carrega 32 mutações, o que possivelmente a torna mais transmissível e perigosa. Casos da nova variante já foram confirmados em vários países, incluindo Israel, Alemanha, Itália, Espanha e República Tcheca.